A legislação prevê, para instalações de nível inferior de perigosidade, a realização de exercícios bienais, contudo a HyChem mantém a boa prática de levar a efeito, todos os anos, uma simulação à escala real avaliada por uma entidade independente, como foi o caso da situação testada na manhã de 17 de dezembro.
O cenário centrou-se no laboratório e consistiu num foco de incêndio originado pela queda de uma garrafa de hidrogénio, com posterior inflamação.
Do acidente resultou um “ferido” ligeiro e uma situação de risco, devido às características do laboratório e à proximidade de um parque de gases. Consequências mais gravosas foram, porém, evitadas graças à pronta atuação da Brigada de Emergência – combate a incêndio e socorristas –, que atacou as chamas enquanto acudia também ao colega “ferido”, movendo-o para zona segura.
Ativados os mecanismos do Plano de Emergência Interno, soou o toque alertando para a necessidade de evacuação de algumas instalações, foi acionada a célula de crise e pedido socorro ao Corpo de Bombeiros da cidade. As viaturas não tardaram e os operacionais ocuparam-se logo da assistência ao “ferido” e da extinção das chamas.
Meia hora após o início do exercício, a situação de emergência foi dada por concluída, a atividade no parque industrial voltou à normalidade e os principais atores no terreno juntaram-se à célula de crise, para, juntamente com os observadores externos, se proceder à avaliação final do simulacro.
Os “árbitros” consideraram que o teste correu bem, registando “o cuidado na assistência e acompanhamento prestados ao sinistrado, a preocupação com a proteção das zonas de risco, e a gestão bem conduzida na sala de crise”. Mas não deixaram de assinalar algumas rotinas e procedimentos a melhorar, lições aprendidas que darão agora lugar a ações corretivas.